
“O ISS (Imposto sobre Serviço), principal fonte de receita própria da cidade, voltou ao nível de 2013 – na soma dos primeiros sete meses no comparativo com 2017 – em Curitiba, em decorrência principalmente da crise econômica”, disse.
Segundo Puppi, a previsão ao longo de 2017 será pior até que em 2012. Naquele ano, o município arrecadou R$ 1.141 bilhões. Para este ano, se projeta R$ 1,022 bilhões. “Isso significa menos R$ 119 milhões arrecadados em valores constantes”, destacou Vitor Puppi.

“Tudo seria ainda muito pior sem o ajuste fiscal adotado pelo prefeito Rafael Greca, pois o município contabilizaria uma dívida de R$ 1,337 bilhões, a partir de uma dívida não empenhada em 2016 de mais de R$ 614 milhões e um RAP de caixa de R$ 228, milhões”, disse Puppi.
O ajuste fiscal de Greca, detalhou o secretário, permitiu, entretanto, a redução de R$ 180 milhões em despesas, a compensação R$ 501 milhões de IPMC e mais R$ 121 milhões de patronal inativos. “Com várias medidas de economicidade, conseguimos um enxugamento de R$ 802 milhões”.